Perfil clínico-epidemiológico de la lepra en la ciudad de Coroatá-MA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v22i1.5374

Palabras clave:

Lepra, Perfil de Salud, Salud Pública

Resumen

Objetivo: caracterizar el perfil clínico-epidemiológico de los casos de lepra en la ciudad de Coroatá-MA. Métodos: estudio epidemiológico, retrospectivo, descriptivo y cuantitativo. Se utilizaron datos de pacientes con lepra, referentes al período de 2012 a 2021, obtenidos de la base de datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria, puesta a disposición por el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud. Resultados: en el período analizado fueron notificados 646 casos de lepra. Hubo una mayor frecuencia en el sexo masculino (56,7%) y en el grupo de edad de 15 a 59 años (60,1%). En cuanto a los aspectos clínicos, el 56,3% eran limítrofes, el 74,9% clasificados como multibacilares y el 60,1% sin discapacidades físicas. 226 casos (34,9%) presentaron algún grado de discapacidad. El diagnóstico de lepra aún se realiza de forma tardía debido a la detección de la clasificación multibacilar y forma clínica borderline, además de la presencia de discapacidad física al momento del diagnóstico. Conclusión: los resultados mostraron que la lepra sigue siendo un grave problema de salud pública en el municipio, lo que requiere la implementación de políticas públicas que impacten directamente en los indicadores para la reducción de la enfermedad.

Biografía del autor/a

Fabiane Melquiades Matos, UEMA

Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, MA, Brasil

Maurienne Araújo Pereira, Município Paço do Lumiar MA

Secretaria Municipal de Saúde de Paço do Lumiar, Paço do Lumiar, MA, Brasil

Adrielly Haiany Coimbra Feitosa, Hospital Tomás Martins - MA

Hospital Macrorregional Tomás Martins, Santa Inês, MA, Brasil

Luzia Helena Silva Chaves Viana, UNIPLAN

Docente do Centro Universitário UNIPLAN do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil

Márcia Daiane Ferreira da Silva, UEMA

Docente da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luís, MA, Brasil

Kezia Cristina Batista dos Santos, UFMA

Doutoranda em Saúde Coletiva pela UFMA, Docente da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luís, MA, Brasil

Citas

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 68p. [citado 2022 Abr 2]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_hanseniase.pdf

Niitsuma ENA, Bueno IC, Arantes EO, Carvalho APM, Xavier Júnior GF, Fernandes GR, et al. Fatores associados ao adoecimento por hanseníase em contatos: revisão sistemática e metanálise. Rev Bras Epidemiol. 2021; 24:E210039. doi: 10.1590/1980-549720210039

Silva AML, Barsaglini AR. “A reação é o mais difícil, é pior que hanseníase”: contradições e ambiguidades na experiência de mulheres com reações hansênicas. Rev Saúde Coletiva. 2018;28(4):e280422. doi: 10.1590/S0103-73312018280422

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2002. [citado 2022 Nov 22]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Almeida FAFL, Milan G. Diagnóstico de hanseníase em Porto Nacional/TO no período de 2013 a 2017. Scire Salutis. 2020;10(3):104-12. doi: 10.6008/CBPC2236- 9600.2020.003.0013

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – Boletim Epidemiológico de Hanseníase, Número Especial, jan. 2022 [Internet]. [citado 2022 Nov 22]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-_-25-01-2022.pdf

Anjos LHG, Cunha SM, Batista GM, Higino TMM, Souza DCP, Aliança ASS. Perfil epidemiológico da Hanseníase no estado do Maranhão de 2018 a 2020. Research, Society and Development 2021;10(15):e272101523156. doi: 10.33448/rsd-v10i15.23156D

Lopes FC, Ramos ACV, Pascoal LM, Santos FS, Rolim ILTP, Serra MAAO, et al. Hanseníase no contexto da Estratégia Saúde da Família em cenário endêmico do Maranhão: prevalência e fatores associados. Rev Ciência e Saúde Coletiva. 2021;26(5):1805-16. doi: 10.20435/inter.v21i1.1944

Monteiro BR, Ataíde CAV, Silva CJA, Neres JNS, Medeiros ER, Simpson CA. Educação em saúde para a hanseníase: experiência da enfermagem. Saúde (Santa Maria) [Internet]. 2018;44(1):1-5. doi: 10.5902/2236583424084

Melo MPS, Coleta MFD, Coleta JAD, Bezerra JCB, Castro AM, Melo ALS, et al. Percepção dos profissionais de saúde sobre os fatores associados à subnotificação no Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Rev Adm Saúde. 2018;18(71):1-17. doi: 10.23973/ras.71.104

Barbosa OS, Medina SF. Grupo de autocuidado em hanseníase: benefícios na participação e resistências na adesão. Rev. APS. 2019;22(4):849-69. doi: 10.34019/1809-8363.2019.v22.25948

Santos KCB, Rapozo AC, Aquino DMC, Corrêa RGCF. Perfil clínico-epidemiológico da hanseníase em um município hiperendêmico. Rev Enferm UFPI. 2020;9:e10152. doi: 10.26694/reufpi.v9i0.10152

Fujishima MA, Lemos LXO, Matos HJ. Distribuição espacial da hanseníase em menores de 15 anos de idade, no município de Belém, estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. 2020;11:e202000229. doi: 10.5123/s2176-6223202000229

Monteiro LD, Mello FRN, Miranda TP, Heukelbach J. Hanseníase em menores de 15 anos no estado do Tocantins, Brasil, 2001–2012: padrão epidemiológico e tendência temporal. Rev Bras Epidemiol. 2019;22:E190047. doi: 10.1590/1980-549720190047

Freitas BHBM, Xavier DR, Cortela DCB, Ferreira SMB. Hanseníase em menores de quinze anos em municípios prioritários, Mato Grosso, Brasil. Rev Bras Epidemiol [Internet]. 2018;21:e180016. doi: 10.1590/1980-549720180016

Marques WS, Corrêa RGCF, Santos KCB, Soares AMM, Lima MES, Aquino DMC. Características clínicas e epidemiológicas de idosos com hanseníase atendidos em um Hospital de Ensino no Nordeste do Brasil. Enferm Bras. 2019;18(3):406-13. doi: 10.33233/eb.v18i3.2505

Gonçalves M, Santos KS, Silva SS, Marcussi TCC, Carvalho KV, Fortuna CM. Mulheres e hanseníase: interferências e vivências. Rev Latino-Am Enfermagem. 2021;29:e3419. doi: 10.1590/1518-8345.4347.3419

Oliveira F. Perfil epidemiológico de hanseníase em mulheres de um município endêmico do nordeste brasileiro, no período de 2007 a 2017. Hansen Int. 2019;44(Suppl):e-2736. doi: 10.47878/hansenologia.2019.v44.34107

Santos PJE, Souza MTP, Almeida AS, Ribeiro DFF, Ribeiro DR, Santos RE. Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Pinheiro – Maranhão. Scientia Generalis [Internet]. 2022;3(1):314-322. [citado 2022 Jul 13]. Disponível em: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/410

Marquetti CP, Sommer JAP, Silveira EF, Schröder NT, Périco E. Perfil epidemiológico dos acometidos por hanseníase em três estados da região Nordeste do Brasil. 2021. Research, Society and Development. 2022;11(1):e38811124872. doi: 10.33448/rsd-v11i1.24872

Pereira WMM, Oliveira SS, Sadeck LWR, Narvaes IS, Adami M, Garcez LM. Hanseníase em metrópole da Amazônia brasileira: cobertura de atenção básica à saúde e sua relação com o perfil clínico e a distribuição espaço-temporal da doença em Belém, estado do Pará, Brasil, de 2006 a 2015. Rev Pan Amaz Saude. 2019;10:e201900069. doi: 10.5123/S2176-6223201900069

Vieira SMS, Silva AC, Passos ACA, Araújo GR, Bezerra JMT. Perfil epidemiológico da Hanseníase entre os anos 2015 e 2020, no município de Lago da Pedra, estado do Maranhão. Hansen Int [Internet]. 2020;45:1-20. [citado 2022 Jul 12]. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/index.php/hansenologia/article/view/36814

Sales Júnior EA, Prado PF, Souto SGT, Alves CR, Galvão APFC, Silva PLN. Prevalência de pacientes notificados com hanseníase no município de São Luís, Maranhão, durante 2010 a 2020. Revista Nursing. 2022;25(287):7553-60. doi: 10.36489/nursing.2022v25i287p7553-7567

Góis GO, Camera LTB, Silveira SJS. Perfil Clínico-Epidemiológico da Hanseníase no Estado do Tocantins no período de 2015 a 2018. Brazilian Journal of Development. 2020;6(7):47277-297. doi: 10.34117/bjdv6n7-386

Nardi SMT. Deficiências físicas e incapacidades na hanseníase e os desafios da reabilitação. Hansen Int. 2021;46:1-6. doi: 10.47878/ hi.2021.v46.37343

Santos DAS, Galantini BR, Sales MP, Goulart LS, Olinda RA. Fatores associados às incapacidades físicas de hanseníase: um estudo transversal. O Mundo da Saúde. 2021;45:089-098. [citado 2021 Jul 12]. Disponível em: https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br

Martins BC, Nascimento ES, Coelho VAT, Souza CG, Bigatello CS, Sobral LT. Caracterização das incapacidades físicas em pacientes diagnosticados com hanseníase multibacilar Almenara-MG. Id on Line Rev Mult Psic [Internet]. 2020;14(52)924-935. [citado 2022 Jul 13]. http://idonline.emnuvens.com.br/id

Santana EMF, Brito KKG, Nóbrega MM, Antas EMV, Sousa ATO, Oliveira SHS. Knowledge and attitude about disabilities in leprosy: Effects of an intervention grounded on the Meaningful Learning Theory. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2022;56:e20210474. doi: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0474

Morais RJ, Furtado LZE. Grau de incapacidade física de pacientes com hanseníase. Rev Enferm UFPE on line. 2018;12(6):1625-32. doi: 10.5205/1981-8963-v12i6a231049p1625-1632-2018

Oliveira RA, Brasileiro HP, Espindula M. Hanseníase: o papel do enfermeiro na prevenção de incapacidades. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento [Internet]. 2020;5(1):54-63. [cited 2022 Jul 13]. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/prevencao-de incapacidades

Leite TRC, Silva IGB, Lanza FM, Maia ER, Lopes MSV, Cavalcante EGR. Ações de controle da hanseníase na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde. 2020;32(3):175-86. doi: 10.14295/vittalle.v32i3.11080

Publicado

2023-03-13

Número

Sección

Artículos originales